Segmento do Factoring na Economia
31/03/2010
 
 
 
  O segmento de factoring desfruta, no momento, uma posição singular no sistema econômico brasileiro.  
 
 
  ES Brasil

Numa rápida retrospectiva dos últimos acontecimentos, verificamos que o mercado econômico e financeiro global vivenciou momentos de grande volatilidade e expectativa, principalmente, após o dia 15 de setembro de 2008, dia em que sucumbiu o Lehrnann Brothers instituição financeira multinacional tida como modelo por seus mais de l38 anos de existência. Evento negativo de grande magnitude que desencadeou o chamado efeito dominó: paradoxalmente, originado naquela considerada a maior economia do planeta, ba1izada pelas práticas do livre mercado, que conseguiram contagiar as economias dos quatro cantos do mundo, em todos os níveis.

De outro lado, na tentativa de corrigir os erros cometidos e diante dos efeitos devastadores da crise financeira inicial, as autoridades monetárias e reguladoras de todo o mundo têm colocado todõempenho em adotar medidas eficazes que buscam restabelecer a confiança das populações de todo planeta e, em particular, dos agentes econômicos nos sistemas financeiros.

Como qualquer crise, esta aponta caminhos e mudanças. Porém, é hora de cautela e prudência.

Os agentes econômicos brasileiros mostraram, nesse mesmo período, um nível de desempenho considerado equilibrado, claro, descontada a especulação, em dinheiro, com os chamados investimentos derivativos: Aliás, a falta de controle dos mercados para evitar o excesso abusivo da a1avancagem com a explosão dos chamados derivativos e coibir a ganância de seus operadores resultou na crise atual, cujo epicentro não está nos países emergentes.

Inicia-se um novo ano no calendário gregoriano e, no último dia 20 de janeiro de 2009, a posse do novo presidente americano, Barack Obama, repercutiu como quebra de paradigma, que renova as expectativas de retomada de uma nova fase de rearranjos financeiros e de esperança no campo socioeconômico.

No Brasil. a decisão do Copom (Conselho de Politica Monetária), em 21 de janeiro. que não foi unânime. Surpreendeu boa parte do mercado, ao reduzir em um aumento a taxa Selic para 12.75% a.a, maior queda desde 2003, a vigorar até a próxima reunião em 10 e 11 de março de 2009.

Na verdade. a medida adotada parece sinalizar o início de um processo de flexibilização da política monetária, com um conteúdo muito mais psicológico do que econômico diante do baixo índice de inflação e do crescimento do desemprego no país.

No curto prazo (10 trimestres 2009). Essa conjuntura de crédito difícil, de falta de demanda e de estoques altos faz com que as médias e pequenas empresas sofram a concorrência das empresas de maior porte no mercado de crédito. o primeiro e principal canal de contágio da crise global para o Brasil. Além da redução da capacidade produtiva.o resultado mais visível é a elevação do desemprego.

O primeiro trimestre do ano. Sazonalmente é um período de aperto diante da maturação dos compromissos assumidos nas festas natalinas.

O cenário econômico atual. Entretanto, apresenta uma caractenstíca diferente, que é a demanda acentuada pelos serviços disponibilizados pelas empresas de factoring em face da escassez do crédito bancário.

Seja como for, o governo e as autoridades monetárias brasileiras, numa ação coordenada, até agora, têm feito o esforço necessário para equacionar uma solução razoável para os problemas no curto prazo, alterando e flexibilizando os recolhimentos dos compulsórios, liberando programas específicos, via BNDES e Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para realizarem operações de compra de carteiras de bancos menores e até a participação societária em construtoras, além da edição das Medidas Provisórias 442/08 e 443/08.

O segmento de factoring desfruta, no momento, uma posição singular no sistema econômico brasileiro, ao ocupar o espaço aberto pela retração de crédito, irrigando o caixa das pequenas e médias empresas.Já clientes e outras que porventura venham pleitear os serviços de nossas empresas filiadas, oferecendo uma inestimável contribuição ao Governo na solução dos problemas criados pela crise internacional.
 
     
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